segunda-feira, outubro 29, 2007

Um filme no close pro fim.

Amo esse filme e essa cena então... sem palavras.
Manhattan - Woody Allen.



As melhores frases:

- I think I made a big mistake...

- Do you still love or what?

- You really hurt me.

- Six months?!

- It´s not so long, what is six months if we still love each other.

- Don´t be so mature.

- Not everybody gets corrupted... You got to have a little faith in people.

É, nem todos se corrompem...

sexta-feira, outubro 26, 2007

Fernanda Young

Para a tristeza.

Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta, mas quero deixar de ver você por uns tempos. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas. Não nego sua importância; em diversos momentos difíceis da minha vida você permaneceu comigo, mesmo quando todos se afastaram. Só que, com você, sinto que não ando para a frente. Esse seu pessimismo me atrapalha.
Tenho tentado evitar você de todas as maneiras, e isso não é legal. Ainda mais porque sei que se magoa por qualquer coisinha. Mas basta você chegar e lá se vai minha alegria. Não agüento mais os seus assuntos mórbidos, a sua cara desanimada. Até sexo, com você, ficou sem graça. Nada mais broxante do que gente que chora durante a transa.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando em tudo que você dizia. Que o amor não existe e o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira para suas parceiras - que o digam a Marilyn e a Sylvia*. Agora, chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar uns tempos comigo. Ela me elogia, sabe? Você? O único elogio que eu lembro de ter ouvido de você foi que eu fico bem de olheiras.
Veja bem: não estou dizendo que quero acabar com você para sempre. Sei que estou presa a você, de uma forma ou de outra, pelo resto da vida. E podemos muito bem ter os nossos momentinhos juntas, aos domingos ou em longas tardes de poesia. Só não posso é continuar à mercê dos seus péssimos humores, dia após dia, sabendo que você nunca irá mudar. Chega de fornecer moradia à sua pesada existência.
Desde pequena, abro mão de muita coisa pela sua companhia. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção, amigas que perdi porque insisti em levar você comigo a todos os lugares. Ora, tristeza, tente ao menos ser mais leve. Sorria de vez em quando, pare um pouco de se lamentar. Ou vai continuar sendo assim: ninguém querendo ficar com você. Não vou cobrar o que deixei de ganhar por sua má influência, pois sei que tristezas não pagam dívidas. Mas quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do meu armário depois que você se instalou aqui.
Por favor, não tente entrar em contato comigo com as mesmas velhas razões de sempre. Não é a fria lógica dos seus argumentos que irá guiar meu coração daqui por diante. Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim. Cansei da sua falta de senso de humor, do seu excesso de zelo. Vá resolver as suas carências em outro endereço.
Como me disse o Lulu, hoje de manhã, no carro, a caminho do trabalho: "Não te quero mal, apenas não te quero mais".

quarta-feira, outubro 24, 2007

Mil perdões.

Essa tal de incompreensão.

Muitas vezes acho que a incompreensão está mais presente no mundo do que a compreensão. Mas ela está no mundo por causa da preguiça. Muitas pessoas têm preguiça de compreender e de serem feitas compreensíveis/compreendidas. O que custa tentar compreender? Custa passar por cima de orgulho, custa paciência, custa tolerância, mas no final das contas não custa nada. Por muito pouco a incompreensão aparece nos cantos e quando chega... iihh... Aí é brabo. Vou citar alguns exemplos:

1) Fulano de tal tem um amigo que está brigado por algum motivo com seu outro amigo, o que ele tem a ver com essa desavença? Pois é, nada. Pra entender melhor: Fulano é amigo de Cicrano e Beltrano, seus dois amigos estão brigados, mas ele não, então quando Cicrano escreve uma palavra errada em algum texto que Beltrano vê por ai, Beltrano faz a correção como faria com qualquer outra pessoa, normalmente. A palavra original foi modificada para não revelar a identidade real da pessoa que falo ex: ao invés de escrever saída, o cara escreve Çaída, absurdo não? Eu diria que bastante. Na maior boa vontade Beltrano corrige e do nada seu amigo Fulano lhe dá um sermão sem pé nem cabeça dizendo que tal atitude é duvidosa e infantil. Uma atitude esquisita, bastante esquisita, mas de onde vem essa atitude? Da incompreensãoooooooooo!! Vê como é essa tal da incompreensão? Deixa todo mundo cego, surdo... Será que Fulano analisou os fatos da maneira correta? Será que ele devia ter tomado uma atitude tão...bom, estranha? Isso é compreensível? Acho que não muito...

2) Um casal se divorcia; o homem já está com outra, mas a mulher abandonada não aceita o rompimento e cria na cabeça coisas fantasiosas para mentir para si própria que ainda vai recuperar seu ex-marido. Essa mulher:

a) Gosta de ser corna.
b) É burra.
c) Não compreendeu a situação real.

As três opções estão corretas, mas a falta de compreensão (o cair da ficha sabe?) não existe na vida dessa pessoa, eu sei como é difícil esse tipo de situação (sei mesmo), mas o quanto antes ela abrir os olhos melhor vai ser, pra uma ruma de gente. Pode demorar dias, meses, até anos, mas ninguém merece isso, correr atrás de coisas e pessoas que simplesmente não precisam ou não querem nada de você. Nesse caso a razão se sobrepõe ao coração...

Cansei de citar exemplos porque são tantos que iria me custar à noite inteira aqui só para citar todas as incompreensões que a gente vê e sofre por ai... ai ai. Ah, e digo mais... o mundo seria um lugar muito melhor se compreendido e se existisse mais compreensão, afinal ninguém é igual e situações adversas estão por ai a toda hora.

E eu também não estou acima ou imune dessa tal ai... só pra constar.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Turn on me.

Feche seus olhos e apenas ouça a música porque esse clipe é__________.



Mas a música é boa. The Shins.

You're entertaining any doubt,
Because you had to know that I was fond of you,
Fond of Y-O-U,
Though I knew you masked your disdain.
I can see that change was just too hard for us,
Hard for us.
You always had to hold the reigns,
But where I'm headed, you just don't know the way.

So affections fade away,
And do adults just learn to play
The most ridiculous, repulsive games?

(bla bla bla)

'Cause you had it in for me so long ago.
Boy, I still don't know,
I don't know why and I don't care,
Well, hardly anymore,
If you'd only seen yourself hating me.
Hating me,
When I've been so much more than fair.
But then you had to lay those feelings bare,
One thing I know still got you scared,
You're all that cold iron,
And never once aired of our dead.

Aquela velha vontade.

Eu sinto muito a tua falta, sinto mesmo.
Sinto falta de te dizer os lugares que eu vi depois que você foi embora. As outras cores que entraram na minha vida, o que me fez alegre e o que me fez chorar durante esse tempo, mas parece que você não quer mais saber dessas pequeninas coisas, que isso não te interessa. Essa minha vontade era muito forte e intensa e depois foi diminuindo, foi se acalmando dentro de mim, mas tem dias que ela me agita e me deixa bastante inquieta e em outros dias que eu mal percebo que ela ainda está aqui. Às vezes você me cutuca e ela volta. Dá uma vontade de esquecer essa vontade e às vezes eu sinto vontade de deixar ela guardada para quando você chegar e entrar porta adentro na minha vida novamente, e também tem aqueles dias que eu não sei onde colocar essa vontade. O que eu queria mesmo, de verdade era que você não fosse mais um sabe?! Que me fizesse enxergar que tudo o que eu pensava ser estava errado, existem coisas que você vê com mais clareza do que eu mesma (é sério). Queria acreditar em uma esperança pra tudo aquilo que eu não quero que você seja, mas só você pode me provar que existe mesmo um futuro e não só um passado, que existe mais que uma vontade, que na minha vida as coisas que eu tomei como exemplo são aquelas que eu não quero pra mim... enquanto tudo na mesma fica, eu fico aqui só com a minha vontade e quem sabe em um dia eu ainda te conte, tudo isso que precisa ser dito sobre cores e risos.

domingo, outubro 21, 2007

Sobre o domingo.

O domingo é um dia diferente. Todos dizem que é um dia de descanso. Será que tem algo a ver com o fato de Deus ter descansado no sétimo dia? Bom, tirando a conotação religiosa, aos domingos existem churrascos familiares, reuniões de amigos, é aquele dia para terminar de ler um livro ou começar a pensar na rotina da temerosa segunda-feira. Domingo é um dia peculiar não começa apressado como qualquer outro dia na semana, raramente existem tarefas e afazeres a serem feitos, o domingo é lento, quase arrastado. Domingo é dia de acordar tarde e ficar morgando na cama sem hora para levantar, perambular pela casa de pijamas e sentir fome apenas no finalzinho da tarde. Domingo é um dia preguiçoso. Por um momento existe a sensação de que o mundo para no domingo, mas isso é loucura, é só porque raramente existem mudanças aos domingos. Às vezes quando chega o domingo com ele vem um pouco de tristeza, não sei bem como definir um sentimento tão específico do domingo, não sei bem se é tristeza, é uma coisa que dá pra sentir especialmente no domingo e dá uma vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo, coisa doida. Dá vontade de ter feito mais coisas durante a semana e dá saudade do que nem foi. Vontade até de desabafar com um desconhecido ao invés de fazer isso com seu melhor amigo, vontade de sair por ai e... e depois de sentir tanta coisa doida o domingo acaba e você até agradece no outro dia por acordar e já ter chegado a não mais temerosa e sim querida segunda-feira e quando você menos espera o domingo já foi embora, ainda bem.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Eu odeio Ira!

Sim, odeio mesmo... é um fato,
mas dessa música aí eu gosto...
sei lá porque.





Hoje eu saio cedo
Sem saber se vou voltar
Caminho entre os carros
Deixo a rua me levar
Vou ser feliz
Longe daqui

E mesmo que eu encontre
Um caminho diferente
Que aproxime o eu de mim
E afaste o eu da gente
Eu vou tentar
Eu vou tentar

(bla bla bla)

Eu vou tentar fazer você feliz
Nem que seja pela última veeeeeeeeeeez
Eu vou tentar fazer você sentir
Tudo como na primeira veeeeeeeeeeeez.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Boring...

São exatamente três e uma da manhã e esse sono não chega. Que agonia é essa que não passa. Acho que é a falta de algo novo, ou a eterna espera de algo novo. Minha vida parece tão parada, vivo pensando no futuro, no que eu vou fazer, os lugares que ainda vou ver e muitas vezes fico relembrando do passado como se minha vida inteira tivesse sido um mar de rosas, mas disso ela não teve nada. Se eu parasse para pensar racionalmente me daria conta de que eu fico tão focada em coisas sem nenhuma relevância que não aproveito o momento atual. O momento atual está uma verdadeira chatice. Mas eu sou irracional, ansiosa e estúpida. Porque eu tenho que ser tão sincera com os outros e comigo mesma? Argh, que nojo dessa sinceridade. Queria acreditar nas mentiras alheias e principalmente saber mentir para mim mesma. Outro dia uma conhecia aculá que é a maior porra louca me disse que se acha muito certinha. Como assim? Será que essa pessoa não tem o menor discernimento? Existem pessoas que simplesmente mentem para si e acreditam, na maior cara de pau! Tal pessoa não deve seguer saber o que significa auto-analise. As pessoas não acreditam na verdade e sim nas suas próprias verdades, que patético. Mas o que é verdade afinal? Acho que é difícil encontrar uma absoluta nos dias de hoje. Essa fulana ai que eu tava falando faz coisas absurdas que eu não vou citar aqui, pois é irrelevante e eu não a estou recriminando, mas, por favor, assuma seus atos. O que custa assumir? É tão difícil assim assumir “eu sou uma porra louca, sim”. E os pais da coitada ficam achando que colocaram um anjo na terra, uma enviada de Deus. Hipocrisia é teu nome porra louca.
Sempre defendi meus ideais e talvez por isso sempre dei de cara com muita gente. É muito fácil aceitar e pronto e não se manifestar, mas venho me sentindo meio esquisita com medo de me impor e fico até pensando no que os outros podem pensar de mim, a maturidade está me transformando em uma retardada, eu nunca tive medo dessas coisas por que logo agora eu vou me sentir assim? Os anos estão passando cada vez mais rápido e eu pareço parada no tempo e espaço. Todos estão tomando seus caminhos, crescendo, virando adultos, pensando na carreira, estão se formando, estão casando e tendo filhos, pensando até em desistir de sonhos por causa de terceiros e eu fico pensando em como sou ridícula em ficar me comparando com todos eles. Nessa agonia apaguei a luz do quarto e tentei parar de pensar em bobagens para pelo menos naquele momento dormir em paz, já que há muito não sabia o que era isso.

O conto da inocência.

Quão intimamente uma pessoa pode conhecer a outra? É o simples fato de perder a vergonha de tirar a roupa na frente desta ou conseguir olhar nos olhos, sem precisar piscar, sem desviar a visão para outro lugar? Beijar a boca e sentir o gosto do outro. De olhos fechados reconhecer o cheiro dele, sem ele precisar dizer nada. Chegar tão perto dos lábios apenas para ver mais de perto e ouvir mais atentamente as historias reais ou fictícias que ele conta durante uma noite, um ano, uma vida inteira. Aquela vez que ele caiu quando tinha sete anos e deixou uma cicatriz suave em seu queixo, sei os detalhes de sua vida, sei quem ele é. Poemas e poesias saem daquela boca que a pouco havia beijado o meu corpo, suas palavras são fortes, invadem minha mente me deixando tonta. Ele sussurra no meu ouvido o que eu nunca poderia dizer a ninguém e domina minha alma com seu toque. Deseja estar comigo, me deseja. Acorda mal-humorado, mas logo passa. Existe uma linha tênue entre onde eu termino e ele começa. Eu me perco nele e ele em mim. Em seus lençóis quero fazer moradia. Juras de amor, felicidade eterna, eu te amo. Quero que seus sonhos se realizem, quero sempre, quero tudo, ao seu lado eternamente permanecerei. Como uma criança que confia plenamente em seu pai eu confio no amor que sinto. Sempre, tudo e eterno. Palavras que nunca deveriam estar juntas em uma mesma frase, pois na realidade sempre e tudo não existem, eterno muito menos, são exageros. Exageros o amor está cheio deles. Uma pessoa apaixonada dificilmente tem seus pés no chão, não é racional. A vida é efêmera, as palavras são promessas tolas, que podem muito bem ser perdidas ao vento ou até mesmo com o tempo. Existe o comprometimento, claro, entre aqueles que se amam, mas não existe a ponderação, ao invés o oposto, o exagero sempre anda de mãos dadas com a paixão. Sentimentos a flor da pele e quando acaba a queda é longa e dolorosa. Aqueles que eram um só dividem-se e tornam-se dois estranhos que se conhecem tão bem. Estranhos que se conhecem bem. É o que nos tornamos eu e você. No travesseiro mais fofo da tua cama nunca mais descansei minha cabeça, nunca mais deixei meu cheiro. A minha inocência perdi junto com teu amor e acho difícil achar embaixo de onde deixei. Escondi com meus outros brinquedos numa parte muito escura e sombria do meu coração. Escondi mas nunca esqueci... Pois ainda quero brincar mais vezes, com ou sem você, no parque de diversões de uma só pessoa: o meu.

quinta-feira, outubro 11, 2007

As duas mulheres.

Duas mulheres únicas. Duas mulheres distintas.
Duas mulheres diferentes e ao mesmo tempo duas mulheres semelhantes.
Semelhantes até por suas grandes diferenças.
Uma queria contrariar a outra, não cometer os mesmo erros que esta e por fim tentar fugir do inevitável, o inevitável era que tinham o mesmo sangue, as mesmas origens, é inegável o fato de que uma pertencia à outra em tantos sentidos diferentes. Sentidos. São tantos os sentidos. São tantas as fases da vida. Quantas emoções uma mulher pode sentir em sua vida inteira? Alegria, felicidade, paixão, amor, desilusão, tristeza, angustia, sofrimento, infelicidade, felicidade novamente. Esse ciclo de sentimentos, essa montanha-russa de emoções pode fazer parte de apenas um dia na vida de uma mulher. E as duas mulheres sentiam-se muitas vezes assim, como se estivessem viajando eternamente nessa grande montanha-russa de emoções felizes e trágicas, memoráveis aventuras. Uma sentia-se sozinha abandonada, fracassada amorosamente. A outra se sentia assim também, mas negava sempre, nunca deixava muito clara as suas verdadeiras emoções em relação ao amor para os outros, só para ela mesma.
Muitas vezes trocavam seus papeis.
Muitas vezes uma consolava a outra com dureza e firmeza, teria que mostrar o quanto era forte para que essa outra também ficasse forte, mesmo sem se sentir assim. Quem deveria servir de exemplo para a outra às vezes não cumpria o papel. Ninguém é perfeito. As duas mulheres eram imperfeitas. Imperfeições. Cheias de imperfeições. Tinham imperfeições por todos os lados. Em cada esquina existia uma lhes apontando o dedo e rindo de suas caras amargas. As duas mulheres encontravam-se todos os dias, cada uma com sua rotina, mas sempre em algum momento do dia se viam e conversavam, mas nem sempre conversavam, muitas vezes apenas se viam e não tinham sobre o que conversar, mas uma sempre presente na vida da outra. Mesmo distantes, mesmo em cidades diferentes, mesmo a beira do precipício sempre estavam juntas, quase um casamento, um vinculo inexplicável, secreto, estranho, às vezes sentiam ódio. Ódio de quem lhes fazia sofrer, ódio por não terem poder para mudar seus destinos. Ódio. Amor. Amor. Amor. Amores. Já amaram, já foram amadas e sentem amor uma pela outra.

terça-feira, outubro 09, 2007

RHCP.

Infância, adolescência e...
Cresci ouvindo essa banda e ainda sei todas as letras de todas as músicas de có. Eu não tinha nem nascido quando eles começaram, que bebê eu sou.
Lembro uma vez que fiz uma viagem pra Natal com o pessoal do colégio e achei um cd deles lá que nunca tinha em canto nenhum. Foi tão feliz esse momento.
Eu gosto de todos os álbuns deles, mas prefiro os com o John Frusciante na guitarra e não aquele gay do Dave Navarro (sem querer desmerecer o cara).
Fiquei na maior dúvida em qual das músicas deles deveria colocar aqui, eu gosto de todas as fases deles a do funk, a depressiva, a do Anthony loiro e agora a animadassa.
Tem muita banda nova aí fazendo coisa boa, mas eles nunca saem de moda, nunca mesmo. Pode aparecer o que for aí, que eles permanecem... bons, claro, muito bons.





Scar Tissue...
Foi meio chocante ver o Anthony de cabelo curto e loirão, ele fica melhor assim moreno mesmo.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Nelson Q.

Medo. Medo que te consome, que faz suar a palma da mão.
Medo que dá frio na barriga. Medo de sair de um relacionamento e se arrepender. Medo de entrar em outro, e sofrer. Medo de sentir falta. Medo de se sentir sozinho. Medo de nunca mais se entregar. Medo de falar alto o que pensa. Medo de contrariar. Medo de se expor. Medo do que não existe e medo do que existe. Medo da morte. Medo da vida. Medo de sentir medo.

Coragem. Coragem que te consome, que aguça todos os sentidos.
Coragem que dá vontade de saltar de um penhasco. Coragem de dizer adeus sem arrependimentos, coragem de se entregar profundamente sem pensar no amanhã. Coragem de se desapegar. Coragem de viver sozinho. Coragem de ser impulsivo e gritar o que pensa. Coragem pra esquecer. Coragem pra viver intensamente e assim morrer em paz. Coragem que gera atos de coragem e pessoas de coragem. Coragem que dá gosto de sentir.

Corajoso ou medroso? Que tipo de homem você quer ser Nelson Q.?

Conto sem fim.

(Esse conto é baseado em fatos reais.)


No começo ele a amava mais que tudo e ela nem tanto assim. Para ele era meio que uma paixão platônica via e revia suas fotos, sonhando em um dia perto dela chegar. Em como falaria com ela, ele passava dias a pensar. Na noite se esbarravam, conversavam, trocavam tímidos olhares, os seus olhos verdes o hipnotizavam. O beijo aconteceu, o amor floresceu nele mais ainda, nela quase nada. Os dias passam, e ele cativa o coração da moça com palavras, promessas, beijos longos e abraços apertados. Os dias passam, passa um ano, passam dois. As coisas já não são mais as mesmas, mas quem diria as coisas não eram mais as mesmas para ele, para ela o amor ainda fulminava e ela se perguntava se uma vida inteira ao seu lado seria suficiente. Logo ele um sentimental, um ultimo romântico. Logo ele que achava que este seria seu último romance, enganou-se. Os beijos tornaram-se curtos, os abraços sem afeto, sem açúcar. Ela o notava distante, mas temia falar, temia colocar em palavras o sentimento que a perturbava, pois se colocasse em palavras o tornaria real, então foi deixando para lá e se contentava com metade dele e não com ele todo, preferia isso a não tê-lo de forma alguma. Quanto clichê, mas é impossível fugir desse numa situação assim. Os sentimentos se reverteram o que era dele agora é dela, o amor. Ela o fizera esquecer uma grande dor, a perda de um outro amor, ela o completava e agora não mais. Agora ele queria seguir solitário numa estrada sem volta. Para eles não existiu final feliz, então prefiro deixar meu conto assim, sem fim.